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Monday 17 August 2015

Arrábida (3)

Durante alguns meses tive duas motas... A "diversão", uma XJ 600 Diversion S de 1992, e a mais recente FJR.

E ter duas motas é algo que nos consome recursos: tempo e dinheiro, e não podia continuar com as duas por muito tempo.

A juntar a este cenário de "aperto", um dos meus irmãos começou e terminou de tirar a carta de condução de mota.

Resultado, já não tenho a "diversão" que muito gozo me deu, mas tenho-a bem perto de mim para caso me dê "aquela" saudade...

Passadas algumas semanas de a deixar ir para melhores mãos, a quem poderá também ensinar algumas coisas, queria ter a experiência de andar de mota na companhia das "minhas" motas... e do meu irmão também, claro está.

Decidimos ficar por perto, para que a "diversão" ensine calmamente o novo motard a rolar e o destino foi, mais uma vez, Serra da Arrábida.


Ponto de encontro: a também já conhecida Fábrica de Tortas de Azeitão, em Coina.

Era hora de tomar o café e sair a rolar com destino ao Cabo Espichel.

Chegados ao Cabo Espichel era altura de descer das montadas e esticar as pernas pelo local e desfrutar da vista.

Aqui as "minhas" motas num momento raro - que espero se repita muitas vezes:



As vistas... sempre agradáveis, especialmente em dias de sol:






E com a Serra da Arrábida à nossa espera, seguimos caminho.

Como grande parte desta zona se insere na Rota dos Vinhos de Setúbal, deparamos-nos com este cenário durante o percurso:


Quem sabe se serão para o tão famoso (e que eu aprecio tanto) Moscatel de Setúbal?

E uma para a prosperidade - que seja a primeira de muitas:


Sendo Domingo e havendo por aqui praias magnificas que trazem sempre "enlatados" e veraneantes para a rua, a liberdade de andar em duas rodas ajudou a evitar a confusão do trânsito.

Sem mais paragens fomos rolando tranquilamente, e que bem que nos portamos pois chegamos a casa a tempo de almoço.

Venha a próxima...

Sunday 30 November 2014

Fim de semana em Tomar


Andávamos a planear já há algum tempo uma voltinha de mota a dois.

Sempre de olho no que o S. Pedro nos poderia reservar, porque já é Outono, lá nos decidimos fazer à estrada.

Estava um final de manhã soalheiro e o plano era seguir por estradas nacionais até Tomar.

Muito rapidamente o plano foi revisto e acabamos por fazer tudo por AE:



DIA 1:

Tudo pronto para a partida com o material para a chuva bem à mão, pois a previsão variava entre tempo nublado e aguaceiros.



Primeira paragem para atestar a "diversão" e prontos para o caminho.



Pouco depois de passarmos a Ponte 25 de Abril, começa a cair a primeira chuva do dia. Rápida paragem na berma para vestir o restante equipamento de chuva e siga caminho na esperança de que fosse algo de curta duração.

O que realmente aconteceu foi uma viagem conforme previsto, até ao Carregado, sempre debaixo de chuva. E era chuva "à séria"; a juntar à água projectada pelos outros veículos que circulavam.

Quando saímos para o Carregado o plano era encontrar um local onde almoçar e rever o plano do fim de semana. Acabamos por almoçar em Alenquer, num restaurante mesmo junto à estrada que nos recebeu muito bem apesar de totalmente encharcados.



Depois de muita conversa e avaliação dos níveis de conforto e de segurança, a decisão foi: continuar!!! Mas por AE para não arriscar estradas sujas e evitar trânsito automóvel em dia de chuva.

Chegados a Tomar e como já era quase noite, demos uma volta muito rápida pela cidade com uma última paragem junto ao posto de turismo para mais informações e confirmação de algumas informações que levávamos.



O pessoal do posto de turismo foi excelente nas indicações que nos deram e seguimos algumas das suas indicações no dia seguinte.

Daqui seguimos directos para o turismo rural onde íamos passar a noite: Quinta da Anunciada Velha.

Chegamos à Quinta todos molhados, e uma vez instalados no quarto, era altura de por o material a secar.

E com o aquecimento que havia no quarto a coisa prometia ser bem sucedida.



Depois de algum descanso era hora de voltar à estrada em busca de um local para jantar. Voltar a vestir tudo era inevitável. Desagradável e inevitável.

Chegados ao centro de Tomar e sem qualquer referência dos locais mais recomendados e a bom preço, recorremos às tecnologias em busca de locais para jantar e acabamos por nos tornar clientes do Alminhas Restaurante.

Aqui tudo foi 5 estrelas - o serviço, a comida, a bebida, sobremesa... e no final até a conta foi uma agradável surpresa.

Ficamos com vontade de lá voltar no futuro.

Quando saímos do restaurante não chovia e aproveitamos para divagar um pouco pelas ruas mais próximas. Como se encontrava fechada apenas "visitamos" as fachadas, que se encontram em obras, da Igreja de São João Baptista.

Rumamos depois novamente à Quinta da Anunciada Velha para descansar, na esperança de que o 2º dia fosse de sol.


DIA 2:

Sem hora para acordar, despertamos com o sol a entrar pela janela do quarto. "Boa. Está Sol."

Depois de arrumar malas foi altura de procurar o pequeno-almoço. Ainda antes de sentar para a primeira refeição do dia, o cenário era este:





Veio o pequeno-almoço com tudo o que tínhamos direito:


E depois foi tempo de aproveitar para conhecer a própria Quinta - com sol tudo fica mais fácil.







Entretanto já tínhamos um novo amigo.






Depois de sairmos da Quinta, o destino foi o Convento da Ordem de Cristo e o Castelo de Tomar.



Algumas fotos já no interior.







A Charola













O Claustro Principal

Este é realmente magnifico.

A imagem não lhe faz justiça. É um local onde podemos realmente desfrutar.



A famosa Janela do Capitulo ou Janela Manuelina.

Esta é uma marca do estilo Manuelino e uma das mais referidas da/na historia de Portugal.





Uma das torres que ladeiam a janela com pormenores interessantes - veja-se o cinto esculpido em pedra.





Interessantes arquitecturas...



Vista do jardim, desde o 1ª piso do Convento de Cristo.



(esta é uma das minha favoritas - fantástica vista sobre o jardim)





Mais uma da "famosa" janela...

Sempre que olhava para ela descobria mais um detalhe relacionado com os descobrimentos portugueses e os tempos em que Portugal foi grande.

As restantes salas, salões, jardins e claustros merecem sem dúvida a visita no entanto nós tínhamos de mudar a "pilha" da máquina.


Depois de visto o Convento era altura de procurar alimento. De volta à cidade de Tomar.Na noite anterior tínhamos passado por um local que nos despertou muito interesse. E não fosse o nome, podemos depois confirmar no TripAdvisor que realmente é recomendável.

Foi a primeira vez que utilizamos o TripAdvisor para procurar locais recomendáveis, e funcionou muito bem. O restaurante chama-se "Casa das Ratas".



Adoramos o sitio. Mesmo muito "caricato"!!!... típico e muito bem mantido. Faz lembrar antigas adegas com um toque a "tasca" onde em tempos terão sido servidos vários "copos de tinto" a amigos da pinga - sem desprimor que eu também gosto, quando bem acompanhado por uma refeição "à medida".

A decoração era interessante... sem deixar de manter o seu "carisma".
Sem dúvida original. Queremos lá voltar...









Estamos prontos para o resto...



O destino era visitar o Museu dos Fósforos, no entanto junto ao museu encontrava-se uma oficina de azulejo, e não resistimos a entrar.

Em boa altura o fizemos, pois tivemos direito a uma pequena visita guiada por uma das técnicas que se encontravam no local. E assim ficamos a saber mais um pouco sobre a arte de fazer e pintar azulejo.

E a oficina tinha um ambiente bem acolhedor... Tínhamos era de ter algum cuidado para não partir nada.





Na entrada do Museu dos Fósforos...



Eram literalmente salas e mais salas totalmente cheias de caixas, pacotes de fósforos, de diferentes origens, tamanhos, cores e feitios...

Só visto. Altamente recomendável a visita.


















Existe disponível uma visita virtual ao Museu dos Fósforos, mas não é a mesma coisa (video).

E como parece que estavamos destinados a não conseguir viajar de mota sem chuva, no final da visita ao museu começava novamente a chover... Ainda não era muita chuva, mas mais vale prevenir.

Depois de todo o equipamento vestido, fazer umas ultimas fotos para recordar e fizemos-nos à estrada, em direcção a casa.



Até à próxima voltinha.