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Tuesday 5 January 2016

Serra de Montejunto e Bombarral

Eu sou dos que acreditam que Portugal tem tanto para ver e para descobrir.
E como na maioria das vezes o tempo é um recurso muito limitado, para uns por "isto", para outros por "aquilo", nos intervalos tenta-se fazer o que se gosta. No meu caso, andar de mota e conhecer mais um bocadinho deste cantinho à beira-mar plantado...


Estávamos no inicio do verão e era altura de visitar parte da zona Oeste a norte de Lisboa. Fomos até à Serra de Montejunto e ao Bombarral.





Os "culpados" do costume lá estavam bem cedo para começar o dia a andar de mota. E também mais uma vez tive direito ao café da manhã...



Como o primeiro destino marcado foi Torres Vedras, seguimos caminho pela N374, passando por Cabeço de Montachique.
Da N374, antes de chegar a Cabeço de Montachique, conseguimos avistar as ruínas de um edifício que pareceu ter sido imponente no seu tempo. Teve a nossa a atenção, no entanto não foi o suficiente para o ir ver de perto.

Tratam-se das ruínas do Sanatório Grandella, datadas do inicio do séc. XX. Afinal nunca chegou a ser...


Antes de chegar a Torres...



Já chegados ao destino, era altura de visitar o castelo local.
Foi a primeira vez que entrei no Castelo de Torres Vedras. Não é dos mais imponentes que temos no país, no entanto está mais cuidado que alguns. O jardim dá-lhe uma certa graça. E como estava a ser alvo de alguns trabalhos de melhoramento e/ou escavações, no futuro poderá ficar ainda mais interessante de visitar.



As vistas de parte da cidade a partir do castelo...


Foto da Igreja de Santa Maria do Castelo...



Seguimos depois directamente para a Serra de Montejunto.

Quando andamos por aí a subir montes e serras corremos o risco de dar de caras com umas belas vistas... Por mim, óptimo!!!!






Nos acessos ao topo da serra, onde se encontram diversas antenas de comunicações e transmissões, as estradas são bastante estreitas.
O resultado é que 2 motas paradas quase ocupam totalmente uma das faixas.
Recordo que para fazer a foto seguinte as motas quase foram "levadas" por uma condutora pouco atenta e/ou inexperiente... medo!!! 


Mas queríamos mesmo ver as antenas e a capela...



A erosão e os maus tratos...





O que ainda tínhamos pela frente...




Daqui seguimos para outro dos nossos pontos de interesse. A Real Fábrica do Gelo, também conhecida como Fábrica da Neve da Serra de Montejunto.

E mais uma vez aprendemos que planear as coisas só pela metade resulta por vezes em "bater com o nariz na porta" pois estavam fechados para almoço. Fica para uma próxima vez...



Mesmo ao lado do Centro de Interpretação Ambiental...


E como para bom entendedor meia palavra basta... fomos almoçar.
Fizemos mais uns minutos de estrada e fomos almoçar ao Bombarral.

O local escolhido foi o Restaurante "O pão".
Foi um excelente compromisso... e como a fome já apertava venha o Cozido:


Depois deste desafio (inacabado) era altura de voltar à estrada.

Daqui para a frente pouco tempo dediquei à fotografia.
A principal razão foram as boas estradas que encontramos para se fazer de mota...
Foi bom ao ponto de no final se ter perguntado "Já acabou? Pensava que fosse mais longo o percurso..."

As estradas não vão a lado nenhum, é tudo uma questão de lá voltar.
...mas há tantas para percorrer!!!

No regresso o percurso fez-se em ritmo mais calmo e ainda passamos em:

#Negrais, localidade do famoso leitão (ver aqui a diferença entre o leitão da Bairrada e de Negrais)

#Alfouvar, localidade junto a Almargem do Bispo, onde encontramos o impressionante Centro Operacional de Comunicações por Satélite da PT:


Daqui saímos em direcção a casa.
Mais um dia bem passado e em excelente companhia.

Venha a próxima...

Wednesday 30 July 2014

Salinas de Rio Maior & Carsoscópio


Recentemente foi dia de fazer mais alguns kms...Destino: Almoço em Peniche e visita às Salinas de Rio Maior com um "saltinho" ao Carsoscópio.

O objectivo era passar todo o dia a rolar, e assim foi.

O resultado foi:



Quase na hora marcada, e já com o atraso protocolar da RF, podemos partir.



O dia começou com alguma neblina, e esta acompanhou-nos até chegarmos à Lourinhã, onde fizemos a primeira paragem para atestar os nossos níveis de cafeína.

A ideia era fazer uma visita ao Museu do Dinossauro, mas decidimos não fazê-la por causa do tempo de que dispúnhamos, e assim a visita guiada teve de ficar para uma próxima.

Daqui seguimos sem mais demoras para Peniche.

Chegamos com tempo para um passeios descontraído junto ao mar e ainda fomos ver as vistas desde o Cabo Carvoeiro e Nau dos Corvos. Como estava muita nebulosidade, Berlengas nem vê-las.









Vista pouco aconselhável para quem tiver vertigens.


Como o restaurante onde queríamos almoçar não aceitava reservas, lá fomos em busca de alimento. Em boa hora o fizemos.

A "Tasca do Joel" é realmente um sitio a ter em conta em Peniche. Mas temos de chegar cedo, pois rapidamente fica cheio.

Desde a decoração ao espaço interior, passando pelo serviço e pelo menu, tudo 5*****.

Decidimos ir por um prato de peixe, pedimos UMA dose para dois:



Não conseguimos acabar. Era realmente muito bom e apenas UMA dose.

Tudo o resto estava também ao nível.

Como tínhamos chegado cedo para almoçar foi rápido conseguir estacionamento e ter mesa. Quando saímos, nem uma coisa nem a outra havia. Havia ainda cerca de meia dúzia de comensais à espera de mesa.



Daqui seguimos caminho, para Óbidos.

Não sem antes passar pela "Praça-forte de Peniche" ou Fortaleza de Peniche. Não tivemos tempo para visitar o interior, apenas fazer algumas fotos e siga...

No entanto será de voltar pois este edifício tem uma vasta história que merece ser conhecida, entre alguns dados importantes está o factor de ter sido em tempo um edifício prisional do Estado Novo, de onde em 3 de Janeiro de 1960 foge o prisioneiro Álvaro Cunhal, entre outros, no que ficou conhecida como a Fuga de Peniche.





A regressar com mais tempo!!!

Próximo destino: Óbidos.

Estando a decorrer a Feira Medieval, não podíamos deixar a oportunidade de ir (mais uma vez) provar a Ginjinha de Óbidos.

















Depois de sairmos de Óbidos seguimos para o nosso principal destino, nos arredores de Rio Maior: as Salinas de Rio Maior, também conhecidas como as Salinas da Fonte da Bica.

A viagem até aqui foi excelente, estrada em bom estado, sem transito e com muitas curvas - bem a nosso gosto.

De referir que este local é de visita obrigatória!!! É realmente muito interessante, e de preferência com guia, para que se possa entender melhor o porquê de estas salinas estarem a cerca de 60kms do mar.

Para ficarem com uma ideia: Visita Guiada - Virtual.









Este é o poço que faz a extracção da água que vai depois servir as salinas. A água extraída é cerca de 7 vezes mais salgada que a água do mar. 




Mais uns kms a rolar e apressamos-nos a chegar à nascente do Rio Alviela para o outro dos nossos destinos: Carsoscópio.

O Carsoscópio, é um local que terá sido pensado para educar e informar, no entanto também serve para sensibilizar sobre a importância desta nascente (e rio) para a região e, até mesmo, para Portugal.

É, sem dúvida, um local a visitar - para quem gosta de saber o como e o porquê das coisas.

Tivemos a sorte de conseguir um visita guiada com uma das técnicas do centro o que nos deu uma real ajuda para entender o que está em exposição: GEÓDROMO, CARSO e QUIROPTÁRIO.



Daqui, e como já se fazia tarde, o destino foi mesmo seguir para casa.

Esta foi mais uma voltinha, e das que melhores recordações deixaram.

Até à próxima.

Friday 23 May 2014

Em"bora a Mora"

Já andávamos a planear este voltinha à algum tempo, mas o tempo não estava do nosso lado.
Finalmente, em"bora a Mora".

No final de Abril, lá nos encontramos em Alcochete para mais uma saída. Desta vez com destino a Mora, Alto Alentejo.

#Ponto de partida




Seguimos, 15 minutos depois da hora prevista, em direcção a Coruche.

Sempre a rolar a uma velocidade confortável, esta também foi a primeira voltinha na "diversão" com o vidro mais alto... um must



Decidimos não entrar na vila de Coruche e seguir caminho para a barragem de Montargil.

O trajecto revelou-se cheio de rectas em bom estado e com poucas curvas. Mas as que havia eram aproveitadas ao máximo.




Depois de desfrutar da paisagem ainda deu para me surpreender com a falta de acessos na zona para quem quer chegar ao pé da água e não tem casa no local - parece que apenas quem tem casa pode chegar ao pé da água, pelo menos pelo lado norte da barragem.

E estava a chegar a hora de comer.

Decidimos pelo Restaurante Afonso, em Mora.
O que pedimos estava realmente muito bom (no entanto o preço foi à medida).


Depois do repasto e de "depósitos" cheios, lá fomos ao que nos trouxe até aqui - o Fluviário de Mora.

No caminho para o fluviário é interessante ver nas avenidas principais algumas placas, que parecem ser de trânsito mas não são, que servem de teaser aos interessados e fazem publicidade a um dos maiores interesses na localidade.



Já dentro do fluviário:








Próximo do fluviário há um espaço bem agradável com parque de campismo e parque de merendas. Deu para esticar as pernas, repor líquidos e fazer mais umas fotos...





Depois de sairmos daqui foi sempre a rolar até Vendas Novas. Apanhamos estradas boas com curvas (poucas) e estradas muito más.

Em toda a voltinha, os poucos motociclistas que vimos sempre fomos cumprimentando "V" e normalmente recebemos em troca... :)

Em Vendas Novas paramos para a bifana da praxe e depois foi seguir para casa (da bifana não há fotos porque "não houve tempo" :))

Este foi o trajecto: