Andávamos a adiar esta voltinha há já algumas semanas. Finalmente foi possível ir aprender umas coisas sobre a historia da fotografia em Portugal, e no mundo.
Não era a primeira vez que ia à Casa-Estudio Carlos Relvas, mas o plano não era ficar por aqui. Desta vez íamos ficar a conhecer mais um pouco da historia desta família portuguesa.
No final do dia o trajecto que fizemos foi este:
À hora marcada lá arrancamos. Eramos 3 no primeiro ponto de encontro e falta o 4º elemento. Rumamos até Alcochete.
Já com todos os que tinham decido acordar cedo num Domingo para ir fazer o gosto ao punho, e uns minutos atrasados em relação ao previsto, partimos em direcção à Golegã.
Ainda que a Golegã seja muito famosa pela sua Feira Nacional do Cavalo, existe, pelo menos uma, outra boa razão para visitar esta cidade. Especialmente para os amantes e conhecedores da fotografia: a Casa-Estudio Carlos Relvas.
Este português que viveu no século XIX foi um dos grandes mestres e promotores da fotografia a nivel mundial. Eu não sabia e acredito que a grande maioria do povo português não o saiba. Posso estar enganado...
Cada uma das duas vezes que visitei a Casa-Estudio fiquei impressionado com a contribuição deste individuo, Carlos Relvas, para a fotografia tal como a conhecemos hoje.
Em resumo, penso que vale, muito, a visita.
Chegados à Golegã com pouca margem de tempo, foi estacionar as motas e avançar para a recepção onde, à hora marcada a responsável pela visita guiada já nos esperava.
A estátua homenagem a Carlos Relvas, em frente ao jardim que dá acesso à Casa-Estudio.
Já dentro do jardim...
Uma das perspectivas da Casa-Estudio, vista do jardim.
Para quem gosta e sabe de fotografia, fica a pergunta: qual a razão para que, quase, todo o piso superior seja de vidro? Resposta já a seguir...
Resposta à pergunta anterior: para melhor captar a luz, sendo este o elemento mais importante da fotografia. Sem luz não há fotografia.
Quase todo o piso superior é(era) o próprio estudio de Carlos Relvas. Simples e genial.
Tínhamos agendado a visita e como não eramos os únicos, foi dado inicio à visita guiada.
Entravamos agora no edificio... As fotografias no interior são proibidas.
Ficamos todos algo impressionados com tudo aquilo que Carlos Relvas fez e criou. A guia foi incansável a responder às nossas perguntas e nunca tirou os olhos de nós para que não nos "portássemos mal" e começássemos a fotografar o interior.
Há no interior tanto para ver que entre artigos históricos, documentos assinados por Carlos Relvas, prémios recebidos e diversos tipos de equipamentos de fotografia o que mais me impressionou foi o próprio interior do edificio, que é afinal um estudio de fotografia com luz natural.
Uma pequena amostra...
Tirei esta foto quando a guia se ausentou, pois foi a primeira a descer a escada de regresso ao piso inferior. Lamento qualquer coisinha... Ainda que deixando aqui um "cheirinho" do interior mais gente poderá querer ver ao vivo. "My 50 cents..."
A escada interior.
Os culpados...
De regresso à recepção houve então tempo para o que não tinha sido visto antes. E respectivas fotografias.
Quando terminamos os disparos era hora de voltar à estrada.
Agora com mais calma, as fotos das máquinas estacionadas ...
Estava na altura de repor os níveis de comida no estômago.
Tinham-nos recomendado um restaurante em Alpiarça, o nosso próximo destino.
Chegamos facilmente ao local indicado, mas como estávamos em Junho, o dono decidiu ir de férias.
Plano B? Pergunta-se a um local.
Seguimos as indicações dadas e rapidamente estávamos sentados para almoçar.
Se nós estávamos animados, mais animado estava o amigo que estava a sair do restaurante quando chegamos.
Dizem as más línguas que ele até é boa pessoa mas que quando bebe ninguém o cala...
Triste foi vê-lo a pegar no carro e ir embora naquele estado.
Foi imediatamente motivo para uma partilha de historias algo "arrepiantes" de encontros entre motas e carros, e condutores pouco (ou nada) civilizados.
Lembrem-se... se beberem não conduzam.
E, já dizia a minha avozinha, que mais vale perder um minuto na vida que a vida num minuto.
Do almoço não há fotos... Não sei se por causa da fome se pela vontade de comer.
A companhia era excelente e a conversa não podia ser melhor.
Depois de paga a conta, e novamente em cima da hora, saímos com destino à Casa José Relvas, filho do antes referido Carlos Relvas.
Este edificio, também conhecido por Casa dos Patudos, é impressionante.
Este José Relvas foi quem em 1910 proclamou a Implantação da Republica Portuguesa do alto da Câmara Municipal de Lisboa.
Também o espólio deixado por José Relvas é impressionante. Em vida foi coleccionador de arte e isso está patente na exposição presente no museu.
Do interior ficam apenas as fotos da cozinha, totalmente recuperadas. E provavelmente maiores que muitas casas actuais ...
Eu conheço estes de qualquer lado...
Depois de saímos de Alpiarça o destino era casa, no entanto ainda paramos para uma bifana em Muge. Que bem que soube... Mas não há provas disso.
Próximo destino: Casa.
Será que é agora?
Foi mesmo!!!
Mais um dia passado a andar de mota e em companhia 5*****.
O meu obrigado aos 3, mas especialmente ao paparazzi Nuno C. pelas fotos.
Até à próxima voltinha.
Não era a primeira vez que ia à Casa-Estudio Carlos Relvas, mas o plano não era ficar por aqui. Desta vez íamos ficar a conhecer mais um pouco da historia desta família portuguesa.
No final do dia o trajecto que fizemos foi este:
À hora marcada lá arrancamos. Eramos 3 no primeiro ponto de encontro e falta o 4º elemento. Rumamos até Alcochete.
Já com todos os que tinham decido acordar cedo num Domingo para ir fazer o gosto ao punho, e uns minutos atrasados em relação ao previsto, partimos em direcção à Golegã.
Ainda que a Golegã seja muito famosa pela sua Feira Nacional do Cavalo, existe, pelo menos uma, outra boa razão para visitar esta cidade. Especialmente para os amantes e conhecedores da fotografia: a Casa-Estudio Carlos Relvas.
Este português que viveu no século XIX foi um dos grandes mestres e promotores da fotografia a nivel mundial. Eu não sabia e acredito que a grande maioria do povo português não o saiba. Posso estar enganado...
Cada uma das duas vezes que visitei a Casa-Estudio fiquei impressionado com a contribuição deste individuo, Carlos Relvas, para a fotografia tal como a conhecemos hoje.
Em resumo, penso que vale, muito, a visita.
Chegados à Golegã com pouca margem de tempo, foi estacionar as motas e avançar para a recepção onde, à hora marcada a responsável pela visita guiada já nos esperava.
A estátua homenagem a Carlos Relvas, em frente ao jardim que dá acesso à Casa-Estudio.
Já dentro do jardim...
Uma das perspectivas da Casa-Estudio, vista do jardim.
Para quem gosta e sabe de fotografia, fica a pergunta: qual a razão para que, quase, todo o piso superior seja de vidro? Resposta já a seguir...
Resposta à pergunta anterior: para melhor captar a luz, sendo este o elemento mais importante da fotografia. Sem luz não há fotografia.
Quase todo o piso superior é(era) o próprio estudio de Carlos Relvas. Simples e genial.
Tínhamos agendado a visita e como não eramos os únicos, foi dado inicio à visita guiada.
Entravamos agora no edificio... As fotografias no interior são proibidas.
Ficamos todos algo impressionados com tudo aquilo que Carlos Relvas fez e criou. A guia foi incansável a responder às nossas perguntas e nunca tirou os olhos de nós para que não nos "portássemos mal" e começássemos a fotografar o interior.
Há no interior tanto para ver que entre artigos históricos, documentos assinados por Carlos Relvas, prémios recebidos e diversos tipos de equipamentos de fotografia o que mais me impressionou foi o próprio interior do edificio, que é afinal um estudio de fotografia com luz natural.
Uma pequena amostra...
Tirei esta foto quando a guia se ausentou, pois foi a primeira a descer a escada de regresso ao piso inferior. Lamento qualquer coisinha... Ainda que deixando aqui um "cheirinho" do interior mais gente poderá querer ver ao vivo. "My 50 cents..."
A escada interior.
Os culpados...
De regresso à recepção houve então tempo para o que não tinha sido visto antes. E respectivas fotografias.
Quando terminamos os disparos era hora de voltar à estrada.
Agora com mais calma, as fotos das máquinas estacionadas ...
Estava na altura de repor os níveis de comida no estômago.
Tinham-nos recomendado um restaurante em Alpiarça, o nosso próximo destino.
Chegamos facilmente ao local indicado, mas como estávamos em Junho, o dono decidiu ir de férias.
Plano B? Pergunta-se a um local.
Seguimos as indicações dadas e rapidamente estávamos sentados para almoçar.
Se nós estávamos animados, mais animado estava o amigo que estava a sair do restaurante quando chegamos.
Dizem as más línguas que ele até é boa pessoa mas que quando bebe ninguém o cala...
Triste foi vê-lo a pegar no carro e ir embora naquele estado.
Foi imediatamente motivo para uma partilha de historias algo "arrepiantes" de encontros entre motas e carros, e condutores pouco (ou nada) civilizados.
Lembrem-se... se beberem não conduzam.
E, já dizia a minha avozinha, que mais vale perder um minuto na vida que a vida num minuto.
Do almoço não há fotos... Não sei se por causa da fome se pela vontade de comer.
A companhia era excelente e a conversa não podia ser melhor.
Depois de paga a conta, e novamente em cima da hora, saímos com destino à Casa José Relvas, filho do antes referido Carlos Relvas.
Este edificio, também conhecido por Casa dos Patudos, é impressionante.
Este José Relvas foi quem em 1910 proclamou a Implantação da Republica Portuguesa do alto da Câmara Municipal de Lisboa.
Também o espólio deixado por José Relvas é impressionante. Em vida foi coleccionador de arte e isso está patente na exposição presente no museu.
Do interior ficam apenas as fotos da cozinha, totalmente recuperadas. E provavelmente maiores que muitas casas actuais ...
Eu conheço estes de qualquer lado...
Depois de saímos de Alpiarça o destino era casa, no entanto ainda paramos para uma bifana em Muge. Que bem que soube... Mas não há provas disso.
Próximo destino: Casa.
Será que é agora?
Foi mesmo!!!
Mais um dia passado a andar de mota e em companhia 5*****.
O meu obrigado aos 3, mas especialmente ao paparazzi Nuno C. pelas fotos.
Até à próxima voltinha.