Tuesday 16 August 2016

Almoço nas Azenhas do Mar

É sempre com muito entusiasmo que consigo coordenar agendas e vou dar uma voltinha de mota com A pendura.
Estamos no final de 2015 e o tempo permite que se ande de mota sem necessidade de guarda chuva...

Já tínhamos planeado antes ir até às Azenhas do Mar e agora concretizou-se. Aproveitamos e almoçamos por lá.


Não chove mas pode chover...



O primeiro ponto de paragem foi na Boca do Inferno, em Cascais, para café e esticar as pernas. As nuvens continuavam lá, mas sem sinal de chuva.



cá tinha estado com sol. É sempre impressionante a vista deste local.










Daqui saímos em direcção ao Cabo da Roca. Sempre junto ao mar e com umas vistas espectaculares.

Era dia de semana e estávamos em Dezembro... Recordo que apenas uma mota passou por nós, e no sentido contrário.

No Cabo da Roca não tiramos fotos... Foi a primeira vez que a FJR lá foi e não tenho prova disso... Tenho de la voltar!! :)

Aproximava-se a hora de almoço e seguimos em direcção às Azenhas do Mar. Local muito bonito e, especialmente nesta altura do ano, calmo.



Será?
Em parte concordo...







Acabamos por comer aqui. Altamente recomendável. Boa comida e bom preço.

Depois segui-se o regresso.
Ainda fomos até Sintra, mas a vontade para a fotografia continuava a mesma... Não temos registo dessa paragem.

Foi dia para passear sem outra preocupação. Disfrutar da companhia, das vistas e rolar... 
Rolar sem muita preocupação. A chuva ajudou porque não apareceu.

Vamos repetir esta voltinha.

Até à próxima.

Monday 21 March 2016

Convento da Arrábida e Fábrica de Azulejo de Azeitão


Que fazer quando temos a mota parada na garagem, faz sol e temos companhia (com mota)?

Entre muitas alternativas, podemos pegar nas motas e ir visitar o Convento da Arrábida...

Já tinha ficado com vontade de lá ir quando andei pela Arrábida numa das últimas voltinhas (ver aqui).

Desta vez fui mesmo... mas não fui sozinho.

Esta foi a voltinha:



Mais uma vez o ponto de encontro foi a fábrica das Tortas de Azeitão.


Depois do café tomado era hora de sair com destino ao Convento da Arrábida.



Depois de fazer muitas vezes o mesmo percurso acabamos por não dar a mesma importância como da primeira vez.


No meu caso o resultado foram menos fotos do que o normal... bem menos.

A primeira paragem foi já na Serra da Arrábida para uns minutos de conversa e aproveitar para recordar as (sempre) belas paisagens...


Fiquei na conversa e nada de fotos.


Só comecei a "disparar" já dentro do Convento.






Aos interessados é extremamente fácil agendar a visita desde que haja disponibilidade do local. As reservas e marcações podem ser feitas aqui.


Vamos lá à visita...






Como nos encontramos num convento, o que não faltam são exemplares de devoção religiosa cristã...







Depois de passar esta porta, demos oficialmente inicio à visita.



O guia foi incansável. Contou-nos historias muito caricatas...


Do tempo como "guardião" do convento até ao momento actual em que é o responsável pelas visitas guiadas.

Bem-haja.

E não deixou nunca de ter o grupo controlado pois, "será fácil perderem-se num dos corredores do convento" - seria?










O guia ainda nos fez saber que estas guaridas fazem parte do "Convento Velho" - não estava prevista a visita a este. E ficamos assim com mais uma desculpa para voltar à Arrábida.




O sino que assinala as horas...




E o relógio que ordena o sino.




Peça antiga que continua a fazer a sua função. É bonito de ver ao vivo.

E nesta altura a visita estava quase a terminar...

Durante a visita ficamos ainda a saber que o Convento foi um dos primeiros edificios construidos em Portugal onde não havia necessidade de "ir buscar água à fonte", pois possuía já um muito eficiente e inovador sistema de levar a água a quem dela precisava. 


Este sistema aproveitava as nascentes existentes na área e um complexo sistema de caleiras a céu aberto (mais informação).


Do Convento saímos para almoçar em Sesimbra.




Depois de almoço em que tudo estava bom e a companhia era do melhor, seguimos caminho para Azeitão.


Era tempo de uma visita à Fabrica de Azulejos de Azeitão.

Quando iniciamos a visita à fábrica havia umas nuvens a ameaçar estragar-nos a festa, mas foi só mesmo ameaçar.

Porque estávamos lá dentro durante o tempo em que choveu... 


E uma visita guiada funciona sempre melhor para se aprender algo.




O nosso especialista e guia...




Aqui é tudo manual... TUDO!!!







E como em muitos outros sitios a visita termina na loja.






E ficamos na conversa mais uns minutos...

Ficamos a saber os nomes de alguns famosos que são clientes da fábrica e ainda para quem gosta, é possível fazer workshops de pintura de azulejo. É só marcar e levar o desenho.

Entretanto a chuva tinha parado e nós seguimos para casa.


Mais uma voltinha pela Arrábida, e desta vez aprendi alguma coisa sobre alguns dos pontos de interesse na zona.


Poderão conhecer um ponto de vista diferente desta voltinha aqui.

Até à próxima voltinha...

Sunday 14 February 2016

#LastRide2015 - Monsaraz e Alqueva


Sair de casa... Sentir o vento... Ouvir o motor... Andar de mota... A liberdade...
Durante o inverno é sempre mais imprevisível quando é que a meteorologia permite que se pegue na mota e se vá por aí...

Ainda assim há sempre um dia ou outro que não chove e o frio não é tão intenso. Foi o que aconteceu no final de Dezembro de 2015 e me deixou fazer planos para uma ultima voltinha em 2015 - #LastRide2015.

Decidi rumar a sul e visitar a Barragem do Alqueva.



Estar de férias entre o Natal e a Passagem de Ano ajuda a que surjam planos para andar de mota. Não tenho companhia com tanta facilidade, mas vale sempre a pena.

Conjugados os diferentes horários dos elementos "cá de casa", lá consegui sair de casa perto das 10h com o relógio em contagem decrescente até às 18h...

Ainda que sempre por estradas nacionais deu para manter um bom ritmo.

Não houve nada a destacar até chegar já perto de Monsaraz, excepto que o nosso Alentejo é muito bonito... e cheio de rectas!!

Num dia de sol ao chegar a Monzaraz estas são as vistas...





Quando subimos até junto do Castelo de Monsaraz as vistas podem ser ainda melhores...







Um monumento de homenagem ao cantar alentejano:

 





Continuei a subir... deixei a mota no parque e fiz o resto a pé.

Estava um dia bom para andar a pé e aproveitar o sol.

Estavam à minha espera...




Aqui decidi subir a uma das muralhas para ver o que não se via dentro das muralhas... Mais umas vistas brutais das planicies alentejanas.





Depois de uma pequena caminhada dentro do castelo, voltei a descer até à mota e fiz-me à estrada...



Fui conhecer uma pequena albufeira que estava indicada à saída...



A FJR é muito fotogénica... ;)



Daqui saí para a próxima paragem, que na altura não sabia qual era...

O Castelo de Mourão







Subindo à torre mais alta das duas que estavam na entrada (a do lado direito da foto):



Mais uma vez lá estava "o maior lago artificial da Europa"...



Vista da mesma torre sobre a Vila de Mourão:



E não havia tempo a perder...

De volta à estrada em direcção à Aldeia da Luz, ou quase.



Não podia continuar à procura da antiga aldeia...







Ainda pensei visitar o Museu da Aldeia da Luz, que certamente vale a pena, mas não o fiz.

Queria aproveitar o tempo para conhecer mais um local...

A Aldeia da Estrela...

Que maravilha para quem, como eu, estava a adorar o silêncio a cada paragem, ouvir os "barulho" dos pássaros... Que maravilha!!!




O lugar certo... [FB]





Aqui o que apetecia era "tirar" uns minutos, deitar no chão e ficar ali só a olhar para o "nada"... Foi o que fiz!!!



E depois, voltar à estrada... Direcção: Barragem do Alqueva.




Como tinha aproveitado tudo até aqui muito bem... Já não havia tempo para relaxar.

"Siga caminho e voltas cá mais tarde para ver o resto" - pensei.

Daqui já só parei em casa... uns minutos antes das 18h... Mesmo a tempo.



Para #LastRide2015 não me posso queixar. Mesmo nada.

Venha o próximo. E Bom 2016 :)

Tuesday 5 January 2016

Serra de Montejunto e Bombarral

Eu sou dos que acreditam que Portugal tem tanto para ver e para descobrir.
E como na maioria das vezes o tempo é um recurso muito limitado, para uns por "isto", para outros por "aquilo", nos intervalos tenta-se fazer o que se gosta. No meu caso, andar de mota e conhecer mais um bocadinho deste cantinho à beira-mar plantado...


Estávamos no inicio do verão e era altura de visitar parte da zona Oeste a norte de Lisboa. Fomos até à Serra de Montejunto e ao Bombarral.





Os "culpados" do costume lá estavam bem cedo para começar o dia a andar de mota. E também mais uma vez tive direito ao café da manhã...



Como o primeiro destino marcado foi Torres Vedras, seguimos caminho pela N374, passando por Cabeço de Montachique.
Da N374, antes de chegar a Cabeço de Montachique, conseguimos avistar as ruínas de um edifício que pareceu ter sido imponente no seu tempo. Teve a nossa a atenção, no entanto não foi o suficiente para o ir ver de perto.

Tratam-se das ruínas do Sanatório Grandella, datadas do inicio do séc. XX. Afinal nunca chegou a ser...


Antes de chegar a Torres...



Já chegados ao destino, era altura de visitar o castelo local.
Foi a primeira vez que entrei no Castelo de Torres Vedras. Não é dos mais imponentes que temos no país, no entanto está mais cuidado que alguns. O jardim dá-lhe uma certa graça. E como estava a ser alvo de alguns trabalhos de melhoramento e/ou escavações, no futuro poderá ficar ainda mais interessante de visitar.



As vistas de parte da cidade a partir do castelo...


Foto da Igreja de Santa Maria do Castelo...



Seguimos depois directamente para a Serra de Montejunto.

Quando andamos por aí a subir montes e serras corremos o risco de dar de caras com umas belas vistas... Por mim, óptimo!!!!






Nos acessos ao topo da serra, onde se encontram diversas antenas de comunicações e transmissões, as estradas são bastante estreitas.
O resultado é que 2 motas paradas quase ocupam totalmente uma das faixas.
Recordo que para fazer a foto seguinte as motas quase foram "levadas" por uma condutora pouco atenta e/ou inexperiente... medo!!! 


Mas queríamos mesmo ver as antenas e a capela...



A erosão e os maus tratos...





O que ainda tínhamos pela frente...




Daqui seguimos para outro dos nossos pontos de interesse. A Real Fábrica do Gelo, também conhecida como Fábrica da Neve da Serra de Montejunto.

E mais uma vez aprendemos que planear as coisas só pela metade resulta por vezes em "bater com o nariz na porta" pois estavam fechados para almoço. Fica para uma próxima vez...



Mesmo ao lado do Centro de Interpretação Ambiental...


E como para bom entendedor meia palavra basta... fomos almoçar.
Fizemos mais uns minutos de estrada e fomos almoçar ao Bombarral.

O local escolhido foi o Restaurante "O pão".
Foi um excelente compromisso... e como a fome já apertava venha o Cozido:


Depois deste desafio (inacabado) era altura de voltar à estrada.

Daqui para a frente pouco tempo dediquei à fotografia.
A principal razão foram as boas estradas que encontramos para se fazer de mota...
Foi bom ao ponto de no final se ter perguntado "Já acabou? Pensava que fosse mais longo o percurso..."

As estradas não vão a lado nenhum, é tudo uma questão de lá voltar.
...mas há tantas para percorrer!!!

No regresso o percurso fez-se em ritmo mais calmo e ainda passamos em:

#Negrais, localidade do famoso leitão (ver aqui a diferença entre o leitão da Bairrada e de Negrais)

#Alfouvar, localidade junto a Almargem do Bispo, onde encontramos o impressionante Centro Operacional de Comunicações por Satélite da PT:


Daqui saímos em direcção a casa.
Mais um dia bem passado e em excelente companhia.

Venha a próxima...